Eventos assim despertam o imaginário e geram notícias e debates no mundo todo
Na madrugada de 15 de fevereiro, o impacto de vários meteoritos na região russa de Cheliabinsk (Urais) deixou cerca de mil feridos (a maioria levemente, devido à onda expansiva).
Já na noite de 16 de fevereiro, segundo a NASA, um asteróide batizado de DA14 passará “raspando” pela Terra (a 27 mil km, muito pouco comparado até com os satélites que a orbitam). Mas não há perigo, asseguram os cientistas.
A possibilidade de um meteoro colidir com a Terra e exterminar a vida é uma velha conhecida da ficção científica. Acostumados às previsões de fim do mundo, não estranhamos que notícias como essas mexam com os nervos de muita gente. Mas a humanidade estaria preparada para enfrentar a sua própria destruição?
O sacerdote espanhol Luis Santamaría, colaborador da Aleteia e especialista em seitas, afirma que 14% da humanidade acredita que o fim do mundo está próximo. Isso apesar das contínuas previsões falsas, como a dos maias.
Segundo o sacerdote, perante o tema do fim do mundo, os cristãos agem com vigilância e responsabilidade. A procura de datas e cálculos matemáticos é uma tentação humana. Mas o desígnio de Deus, desconhecido, não pode ser abarcado pela inteligência humana.
O certo é que o tempo de crise que o mundo vive favorece a difusão de ideias catastróficas. Pensar no fim do mundo deve fortalecer a responsabilidade pessoa e as ações solidárias, nunca um salve-se quem puder, que só conduziria ao fatalismo e à resignação.