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A conciliação é fundamental para a verdadeira igualdade das mulheres

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Inma Alvarez - publicado em 15/05/13
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Fórum Cultura21 pede que 2014 seja declarado “Ano da conciliação familiar e trabalhista”Para a mulher, crescer profissionalmente supõe, muitas vezes, renunciar à maternidade, adiá-la ou ter menos filhos do que gostaria. Pelo contrário, se decidir dar prioridade à família, pode perder seu trabalho ou sofrer discriminação dentro da empresa.
 
Como falar de igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, se a maternidade ainda sofre discriminação?
 
Quem traz o assunto à tona é a associação espanhola Fórum Cultura21, presidida pela ex-senadora socialista Mercedes Aroz. Neste Dia Internacional da Família, ela anunciou publicamente seu apoio a uma iniciativa europeia para que 2014 seja declarado "Ano da conciliação familiar e trabalhista".
 
O Parlamento Europeu já aceitou a proposta em janeiro, mas ela ainda precisa do apoio dos países da União Europeia.
 
A iniciativa é promovida pela Confederação de Organizações Familiares da Comunidade Europeia (COFACE) e pede que se garanta o equilíbrio entre família e trabalho, que melhore a integração social, que se lute contra a pobreza infantil e familiar.
 
Por outro lado, propõe também que se promovam empregos de qualidade, que ofereçam serviços de creche, salários adequados, vínculos empregatícios estáveis e condições de trabalho que levem em consideração a vida familiar.
 
"A política e a sociedade devem responder às questões práticas para compaginar a maternidade e uma atividade remunerada, conseguir que o trabalho das mães seja reconhecido, superar as discriminações de cunho trabalhista e as derivadas das estruturas sociais, melhorar as responsabilidades do pai e apoiar o cuidado de menores e dependentes", afirma o Fórum Cultura21.
 
A associação se refere principalmente ao contexto espanhol, em especial à dificuldade de conciliar a vida familiar com as jornadas de trabalho da manhã à noite – algo que se aplica a muitos outros países.
 
Como muitas outras entidades, o Fórum pede horários de trabalho mais flexíveis e eficientes (jornada reduzida, jornada flexível, jornada intensiva); a criação de creches nos centros de trabalho; o desenvolvimento de novas formas de organização do espaço de trabalho, como o teletrabalho, videoconferências, calls, que são modalidades de emprego que favorecem especialmente a conciliação.
 
Para saber mais, clique aqui.

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