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Os desempregados são vítimas da globalização da indiferença, afirma Papa

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News.va - publicado em 29/05/14
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“O trabalho não é meramente uma mercadoria, mas possui dignidade e valor próprios”O Papa Francisco afirmou que os desempregados de hoje em dia são vítimas de uma certa "globalização da indiferença".

Em sua mensagem à 103ª Conferência Internacional do Trabalho, a decorrer na ONU, em Genebra, na Suíça, Francisco recordou que Deus encarregou o homem de guardar e proteger a sua obra.

"O trabalho humano é parte da criação e continua o trabalho criativo de Deus. Esta verdade leva-nos a considerar o trabalho quer como um dom quer como um dever. Por isso, o trabalho não é meramente uma mercadoria, mas possui dignidade e valor próprios."

Mas o Papa advertiu que hoje "o desemprego está tragicamente expandindo as fronteiras da pobreza", uma situação particularmente desconfortante para os jovens desempregados, que se podem sentir "alienados da sociedade".

Não conseguindo muitas vezes encontrar um trabalho digno, os homens e mulheres de hoje tornam-se vítimas de uma certa "globalização da indiferença", que leva a outros perigos, "como o horror do tráfico de seres humanos, o trabalho forçado e a redução ao estado de escravidão".

"É inaceitável que, no nosso mundo, o trabalho feito por escravos se tenha tornado moeda corrente", denuncia o Papa. "Isto não pode continuar! O tráfico de seres humanos é uma chaga, um crime contra a humanidade inteira."

Como compromisso contra esse quadro problemático, o Papa indicou: "uma mais determinada realização dos padrões internacionais do trabalho; a planificação de um desenvolvimento focalizado na pessoa humana qual protagonista central e principal beneficiária; uma avaliação das responsabilidades das sociedades multinacionais nos países onde atuam, incluindo os setores da gestão do lucro e do investimento".

 

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