separateurCreated with Sketch.

Papa Francisco: ”Judeus e cristãos podem rezar e trabalhar juntos pela paz”

whatsappfacebooktwitter-xemailnative
Aleteia Vaticano - publicado em 26/06/15
whatsappfacebooktwitter-xemailnative

”Existem muitas áreas em que judeus e cristãos podem trabalhar em parceria pelo bem da humanidade”A Ordem Independente dos Filhos da Aliança é uma sociedade judaica norte-americana fundada em 1843 por imigrantes judeus que tinham partido da Alemanha e se estabelecido em Nova Iorque. A proposta era fornecer apoio recíproco naquelas novas condições de vida.

Nesta quinta-feira, uma delegação da associação, também chamada de B’nai B’rith International, foi recebida no Vaticano pelo papa Francisco, que destacou a consolidação dos vínculos de amizade e de diálogo, ao longo das últimas décadas, entre a Igreja e o judaísmo. “Só posso agradecer a nosso Senhor por tantos progressos alcançados”, declarou o papa.

Francisco observou que a ordem mantém uma relação cordial com a Santa Sé desde a promulgação da declaração conciliar Nostra Aetate, que o papa definiu como “um marco no percurso do conhecimento e do respeito entre judeus e católicos, baseado no grande patrimônio espiritual que, pela graça de Deus, nós temos em comum”.

“Existem muitas áreas em que judeus e cristãos podem trabalhar em parceria pelo bem da humanidade da nossa época”, acrescentou o papa, nomeando concretamente algumas: a defesa da vida e da criação, a dignidade humana, a justiça e a solidariedade.

Aos cristãos e judeus também cabe “rezar e trabalhar juntos pela paz”, que “não deve ser apenas desejada, mas construída com paciência e persistência e com o envolvimento de todos, particularmente daqueles que creem”.

Francisco declarou que deseja “seguir os passos, com a ajuda de Deus”, de dois pontífices que hoje são reconhecidos como santos: São João XXIII, que “salvou muitos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, manteve encontros muito frequentes com eles e fez questão de que houvesse um documento conciliar sobre o assunto”, e São João Paulo II, cujas visitas a Auschwitz e à sinagoga de Roma “são gestos históricos” que “ainda estão vivos em nossa memória”.

Ao terminar a audiência, o papa Francisco desejou que “a nossa amizade continue crescendo e dando abundantes frutos para as nossas comunidades e para toda a família humana”.

Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!

Aleteia vive graças às suas doações.

Ajude-nos a continuar nossa missão de compartilhar informações cristãs e belas histórias, apoiando-nos.

Top 10
See More
Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!