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Banda U2 conta por que respeita tanto o Papa Francisco

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Lucandrea Massaro - publicado em 13/12/17
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Bono Vox, The Edge e uma extrovertida conversa na TV italianaNa edição de 10 de dezembro do programa televiso Che Tempo Che Fa, do canal italiano Rai Uno, o apresentador Fabio Fazio recebeu Bono Vox e The Edge, da banda irlandesa U2. Além de cantar, eles responderam a perguntas que, desde o início, envolveram o Vaticano.

Fabio Fazio perguntou, com bom humor, o que Bono tinha sentido ao saber que The Edge havia cantado na Capela Sistina e ele não. “Olha, eu não tenho muita certeza de que foi a escolha certa…“, brincaram os interlocutores. The Edge aproveitou para compartilhar o seu maravilhamento com aquela experiência:

“Foi muito, muito bonito e também uma honra enorme para mim. E foi bonito que isso não aconteceu por causa da minha música, mas por causa do que eu faço no tocante à pesquisa médica: graças aos médicos maravilhosos com quem eu trabalho, pude participar da Conferência no Vaticano e descobrir que eles tinham me pedido para tocar. Eu respondi: ‘Mas é claro, com prazer! Onde é que eu vou tocar?’. [Quando soube que tocaria justamente na Capela Sistina] fiquei em choque, foi incrível: o som, a acústica naquela capela belíssima, ela tem um eco realmente incrível”.

Por sua vez, Bono impactou o público ao explicar um dos motivos pelos quais o U2 respeita tanto o Papa Francisco:

“O Vigário de São Pedro é um servo mesmo, um servo de todos. Todo mundo se pergunta onde é que está Deus, onde está esse Deus… Ele pode estar em todos os lugares, em muitos lugares… Quando ficamos confusos perguntando onde é que Deus mora, o Papa nos diz: ‘Vão encontrar os pobres, porque Deus está onde estão os pobres’. O Papa entende esta afirmação perfeitamente e com profundidade. Nós o respeitamos muito por isso”.

A banda apresentou ainda o disco Songs of Experience, que dá destaque à família já desde a capa:

“As músicas do Songs of Experience têm um lugar muito especial para nós. Durante a composição, uma coisa que ajudou muito foi pensar na nossa família, na amizade e na relação com o público. Essas músicas são cartas… cartas de amor, em certo sentido. Uma delas é dirigida aos Estados Unidos, que estão atravessando um momento difícil; ela é voltada realmente à alma americana. Como letrista, eu queria escrever exatamente o que eu sentia, em especial pela minha família e pela minha esposa, que é maravilhosa. Eu comecei a sair com ela na mesma semana em que decidimos criar o U2: foi uma semana insana”.

U2 / Sony

 

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