Uma de suas marcas exclusivas são as suas marés, as maiores da Europa continentalSe puder, faça todo esforço para conhecer de perto esta baía e este castelo montado sobre uma ilhota. Você nunca mais esquecerá os momentos que passar ali. Esperei 40 anos para visitar a ilha de St. Michel. E fiquei encantado, numa quarta-feira de primavera, durante mais de 10 horas.
Situada nesta baía, no litoral francês do Canal da Mancha, com Bretanha a oeste e a Normandia a leste, ela é Patrimônio Mundial da UNESCO. Uma de suas marcas exclusivas são as suas marés, as maiores da Europa continental, com uma diferença de até 15 m entre maré baixa e alta. Na primavera, no pico das marés pico, o mar recua cerca de 15 km da costa e na subida, o mar retorna muito rapidamente, o que torna o lugar perigoso.
A primeira foto, que recebi da Agência Espacial Europeia, mostra a Baía do Mont Saint-Michel no norte da França, vista pelo satélite Copérnico Sentinel-2. As demais são do ilhéu com seu belíssimo castelo.
A imagem captada pelo satélite Sentinel-2, da ESA (Agência Espacial Europeia), mostra o momento em que a maré estava recuada, de modo que a vasta área de dunas de areia ficasse exposta, cortada por canais sinuosos de águas rasas. Três rios desaguam nessa baía: o Couesnon, o Sée e o Sélune.
O famoso ilhéu rochoso do Monte Saint-Michel, visível na foto como uma pequena mancha escura no sul da baía, fica a cerca de 1 km da Foz do Couesnon. No morro, há um mosteiro beneditino e uma pequena aldeia.
A baía, no entanto, tem sofrido sedimentação nos últimos dois séculos. As ações do homem, incluindo a agricultura e a construção de uma calçada para o Mosteiro da ilha, agravaram este problema. Uma grande campanha garantiu que Monte Saint-Michel preservasse o seu caráter marítimo e continuasse a ser uma ilha. O rio principal na baía, o Couesnon, por exemplo, tem fluídomais livremente para que os sedimentos são lavados para o mar.
(Autor: Ethevaldo Siqueira, via Facebook)
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