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O enterro dos 2.411 restos fetais que um médico abortista mantinha ocultos em casa

CEMETERY
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Jaime Septién - publicado em 21/02/20
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A chocante história dos fetos abortados mantidos numa garagem e até no porta-malas do carro do médico morto no ano passadoA estarrecedora descoberta de 2.411 restos de fetos humanos em propriedades do Dr. Ulrich Klopfer, no ano passado, culminou no último dia 12 de fevereiro com o digno sepultamento desses restos mortais no cemitério Southlawn, na cidade norte-americana de South Bend, em Indiana.

Klopfer, que era médico e foi descrito pela promotoria pública de Indiana como “um dos abortistas mais notórios da história do Estado“, morreu em setembro passado. Na garagem de sua casa em Will County, Illinois, a família encontrou 2.246 restos fetais. Os outros 165 estavam guardados nada menos que no porta-malas de seu carro, estacionado num armazém em Chicago.

A Igreja Católica ofereceu um terreno para o digno enterro dos restos mortais encontrados, mas o sepultamento acabou realizado no cemitério situado no Condado de Saint Joseph, para onde haviam sido transferidos em outubro de 2019 depois que a família Klopfer notificou as autoridades sobre a macabra descoberta.

Klopfer, que morreu em 3 de setembro de 2019, aos 79 anos de idade, realizou milhares de abortos em clínicas de Fort Wayne, Gary e South Bend, todas no Estado de Indiana. A clínica de Fort Wayne foi fechada em 2014 e as outras duas em 2015 por causa de “registros e controles inadequados de pacientes”.

Análises apontaram que os restos fetais encontrados são de abortos realizados entre 2000 e 2003. Um relatório publicado em agosto de 2016 pelas autoridades que investigaram a atuação de Klopfer aponta que ele praticou “dezenas de milhares de procedimentos em vários condados ao longo de décadas“, valendo-se, inclusive durante os anos 2000, dos “mesmos procedimentos de aborto e sedação usados nas décadas de 1970 e 1980“.

Em entrevista de 2015 ao Chicago Tribune, Klopfer se defendeu acusando o Estado de Indiana de perseguição. E arrematou:

“Nunca perdi uma paciente. Nenhuma das minhas pacientes, em todos os anos em que fiz abortos, teve grandes complicações”.



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