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Pe. Zezinho: sobre cônjuge ameaçado e cônjuges selvagens

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Aleteia Brasil - publicado em 14/08/20
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“Ninguém se casa para viver prisioneiro”O pe. Zezinho se manifestou via rede social a respeito da violência no casamento. Ele observa que, embora também haja casos em que as mulheres são a parte violenta e agressiva contra o homem, na maioria dos casos é o homem quem agride a mulher. O padre apresenta as suas considerações pessoais sobre esta situação:

Em geral quem mais ameaça é o homem e quem mais bate, escraviza e mata é o macho que não consegue consegue conviver sem controlar mulher e filhos. Estatísticas no mundo inteiro revelam que conquistas amorosas para criar um lar, depois de algum tempo, tornam-se prisões. Em geral o carrasco é o homem. Psicólogos explicam e até ajudam quando o agressor aceita ajuda – o que raramente acontece!

A prisão doméstica, às vezes, de tortura mental torna-se tortura física e sexual. E se ela procura os irmãos ou os pais, ele não desiste da mulher e a transforma em presa ameaçada todos os dias. O lar torna-se masmorra.

Há mulheres corajosas que se libertam, mas há ex-maridos que enlouquecem e desafiam juiz, polícia e covardemente decretam que quem não quer mais viver com eles terá de viver com medo.

As tragédias familiares acontecem quando o macho enlouquece. Há mais de 40 situações que psicólogos e psiquiatras detectam quando o macho dominador se acha dono da mulher que um dia ele disse que amava.

Nas igrejas, os conselheiros explicam que tal dominação deixou de ser sadia. Se houver separação, quem a causou pela violência é o culpado. Os juízes e advogados tentam defender a vítima. Às vezes, a parte cruel é a esposa, mas, na quase totalidade dos conflitos, o culpado é o homem que não mais vê a mulher como esposa e sim como objeto de posse.

Padre e pastor não resolvem isto. Em geral as autoridades resolvem. Mas a loucura da posse leva o macho que enlouqueceu a desafiar todos e todas. Conheci vários casos em que irmãos e tios montaram guarda para proteger a mulher e os filhos, por vários anos.

Casamento mal contraído e mal vivido transforma o agressor em besta furiosa e a vítima em pessoa indefesa. Quem crê em milagres sabe que a oração já libertou a vítima de maneira satisfatória e sem violência. Amor que acaba em ódio é união mal resolvida e mal vivida. Só Deus pode mudar um coração agressivo!

O fato é que ninguém se casa para viver prisioneiro. A chave é o respeito, o diálogo e a busca de ajuda com quem estudou comportamentos humanos. E oração diária para amansar corações endurecidos!



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