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Qual foi o papa que escreveu mais encíclicas na história da Igreja?

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Philip Kosloski - publicado em 30/09/20
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O papa recordista publicou 85 encíclicas em 25 anos de pontificado

Durante os últimos 200 anos, as encíclicas papais se tornaram uma parte essencial dos pontificados. Essas cartas deram aos pontífices a oportunidade de abordar questões urgentes da Igreja e do mundo.

Antes delas, porém, existiam as cartas “encíclicas”, em que os papas escreviam exclusivamente aos bispos de uma região. Portanto, podemos dizer que o tipo mais formal de documento papal como conhecemos hoje só surgiu em 1740.

A origem das encíclicas

Tudo começou com o pontificado de Bento XIV, que escreveu a Epístola encyclica et commonitoria, uma carta sobre os deveres do ministério episcopal. Depois disso, cada papa usou esse tipo oficial de carta de várias maneiras.

Por exemplo: o Papa Leão XIII (1878-1903) usou a carta encíclica extensivamente, escrevendo um total de 85 documentos desse tipo. Suas encíclicas papais cobriam uma ampla gama de tópicos, como socialismo, casamento cristão, São Francisco de Assis, educação cristã, Rosário e Eucaristia. Porém, muitos desses documentos eram curtos, razão pela qual ele escreveu tantos.

Por outro lado, o pontífice com o segundo maior número de encíclicas é o Papa Pio XII (1939–1958). Ele escreveu um total de 41 documentos (clique aqui para conhecê-los).

As encíclicas dos últimos papas

São João Paulo II escreveu 14 encíclicas durante seu pontificado. Já o Papa Bento XVI compôs três, com uma quarta completada pelo Papa Francisco.

O atual pontífice escreveu uma encíclica completa (Laudato si ‘) por conta própria (tendo primeiro concluído a Lumen fidei, do Papa Bento XVI). A segunda sai em 3 de outubro de 2020 (Fratelli tutti).

Mudanças

O papel das encíclicas mudou ao longo dos anos, principalmente com o uso da mídia moderna. Antes, essas cartas só seriam vistas por alguns bispos e depois ensinadas a outros bispos ou padres. Raramente um leigo lia uma encíclica.

Entretanto, durante os últimos 40 anos, os papas tiveram que manter os leigos em mente ao escrever e inclui-los como destinatários. Muitos dos documentos são, sobretudo, destinados aos fiéis leigos.

 


PAPIEŻ FRANCISZEK
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