Amando todos os dias, com a ação transformadora, com o anúncio explícito de Jesus, como IgrejaÀs vezes, gostaríamos de exprimir o que nos faz felizes, gritar a Boa Notícia, comunicar o tesouro que descobrimos no Evangelho, mas parece que algo nos impede… Há muitas maneiras de mostrar o próprio cristianismo: a mais básica delas é viver amando os outros, o mundo, nossa história, a natureza, Deus.
Digo que sou cristão por meio da minha vida de cada dia, da ação transformadora, trabalhando lado a lado com todos os que querem um mundo novo, no qual a vida verdadeiramente humana seja possível.
Dizer que sou cristão exige estar disposto a dar razão da minha esperança, continuou, destacando a importância de acompanhar a ação com a palavra, do anúncio explícito de Jesus, da nossa palavra como Igreja, como comunidade.
A arte também pode ser uma maneira concreta de amar, de falar, de fazer, colocando ao serviço das pessoas, dos coletivos, um dom recebido, uma forma diferente de ver e interpretar a realidade, sua beleza, sua profundidade.
É preciso haver conscientização de que quem escuta ou recebe o meu testemunho é uma pessoa livre para acolher ou não, escutar ou não, ver ou não. O próprio Jesus se encontrou com a dureza de coração, de ouvido, com a miopia espiritual dos seus contemporâneos.
Ao evangelizar, buscamos colocar uma pessoa em relação com Jesus, com uma Boa Notícia que deve ser vivida em primeira pessoa. Ninguém pode fazer isso por mim.
Ao mesmo tempo, é importante a criatividade para transmitir a Boa Notícia de Jesus. No mundo há muita beleza e bondade, e Deus está presente nele; o mundo não é nosso inimigo. Porém, cabe a nós construir um mundo melhor.
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