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Como manter a saúde mental enquanto a pandemia continua

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Jim Schroeder - publicado em 02/12/20
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Não se torne uma estatística: siga estas dicas para se manter bem durante este período desafiador À medida que a pandemia continua fazendo vítimas, está se tornando claro que a COVID-19 trouxe mais do que doenças infecciosas para nossas comunidades. Algumas das consequências, por exemplo, são os problemas de saúde mental – inclusive no local de trabalho.

Um estudo recente indica que 35% dos trabalhadores americanos desenvolveram a depressão em meio à pandemia. Entretanto, poucos estão realmente procurando ajuda profissional.

Além disso, há também algumas estatísticas reveladoras. Primeiramente, parece que a geração mais jovem de trabalhadores, incluindo os da Geração Z, está lutando mais, especialmente quando comparada com seus colegas mais velhos (Baby Boomers). Os resultados também indicam que as mulheres, mais do que os homens, relatam desafios com desatenção e energia reduzida. Além disso, 65% dos trabalhadores relatam se sentir cronicamente distraídos no trabalho.

Outro dado alarmante é que dos que citaram sintomas relacionados à depressão, apenas 1 em cada 10 procurou um colega para desabafar. E mais: somente 7% deles procuraram ajuda profissional.

Os “4 Grandes” da saúde mental

Cada vez mais se acumulam evidências de que os impactos a longo prazo da COVID-19 para a saúde mental podem ser horríveis se não priorizarmos a saúde mental nas próximas semanas e meses. Para fazer isso, devemos primeiro começar com os “4 Grandes” elementos essenciais para a saúde mental: sono, dieta, atividade e tempo de tela / tecnologia.

Existem estudos que indicam que essas áreas têm impacto direto em nosso funcionamento psicológico. E a pandemia comprovou isso. Primeiramente, é fundamental observar que, embora possa ser difícil controlar certos resultados (por exemplo, obter mais sono esta noite), o que está sempre disponível para nós são nossos hábitos. Ou seja: os processos que empregamos rotineiramente fazem uma grande diferença no curto e longo prazo.

Por outro lado, o Advento é um ótimo momento para começar novos hábitos. Portanto, aproveite.

Mudando hábitos

Não importa a sua situação atual com relação aos exercícios; escolha uma meta simples e razoável e comprometa-se com ela. Pode ser uma caminhada de 20 minutos pela manhã duas vezes por semana, por exemplo. Você também pode aumentar 10 minutos no seu tempo de bicicleta ergométrica.

No que diz respeito à dieta, o objetivo é sempre aumentar a ingestão de água e de alimentos integrais e naturais. Portanto, você pode se comprometer a fazer uma refeição completamente natural por dia. Da mesma forma, ao invés de refrigerante, prefira ingerir muita água.

Em relação aos hábitos do sono tente, por exemplo, ir para a cama 10 minutos mais cedo do que o normal e desligar todas as tecnologias 30 minutos antes de dormir (as telas tendem a dificultar o adormecimento).

Além disso, talvez você deva dedicar apenas 10 minutos por dia para olhar as notícias e as redes sociais. Qualquer que seja o objetivo, deve ser razoável e prático em comparação com seus hábitos atuais. Só assim você terá a chance de estabelecer uma rotina mais saudável.

Gratidão, empatia e desafios

Além dos “4 Grandes”, devemos trabalhar cada vez mais para cultivar alguns hábitos específicos.

Como Victor Frankl – um homem que quase perdeu sua família inteira no Holocausto – disse certa vez: “Tudo pode ser tirado de um homem, exceto uma coisa: a última das liberdades humanas é escolher a própria atitude em qualquer conjunto de circunstâncias.”

Portanto, se quisermos enfrentar os desafios inevitáveis ​​da pandemia, devemos trabalhar para promover três perspectivas principais em nós e em nossos filhos: gratidão X decepção, empatia X egocentrismo e desafio X desespero.

É perfeitamente normal sentir-se desapontado, absorvido em si mesmo ou deprimido e desesperado. Mas é extremamente importante se reorientar contínua e intencionalmente para a gratidão, a empatia e o desafio, se quisermos ser resilientes em nossa situação atual.

Viver o agora

Há mais um foco significativo que permanece primordial quando se trata de manter a saúde mental. É a oportunidade que temos AGORA – e isso não muda , mesmo que estejamos sentados na prisão ou deitados em uma cama de hospital. Todos nós precisamos planejar o futuro e estarmos cientes do passado. Mas quando nossos corações e almas estão em qualquer lugar, exceto no momento presente, isso é opressor e imobilizador. E é um grande fator para o desenvolvimento de instabilidade na saúde mental.

Não importa, então, onde nos encontremos em relação a esta pandemia. De fato, qualquer movimento positivo exigirá um discernimento atento do que é necessário no momento. Talvez para você isso seja uma simples respiração de limpeza e alguns minutos de silêncio por dia. Além disso, pode ser a vontade de encontrar um amigo ou colega e falar honestamente sobre as dificuldades que o atormentam. Talvez signifique aproveitar os serviços de um terapeuta. Ou quiça signifique deixar o telefone em casa e dar uma caminhada para começar ou terminar o dia.

Enfim, 2020 parece não ter limites quando se trata de nos apresentar desafios. No entanto, o fato é que  cada momento de nossas vidas nos apresentam opções para tomar um caminho melhor, não importa onde estivemos ou o que está à frente.

Jim Schroeder é casado, pai de oito filhos, psicólogo pediatra e atleta de resistência.


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