Em vez de panetone e espumante, os colaboradores vão ganhar remédios para reduzir febre e dor Em vez do panetone e do espumante, a cesta de Natal do Papa Francisco para os funcionários do Vaticano este ano terá medicamentos.
A ideia de oferecer caixas de remédios à base de paracetamol nas cestas de Natal é do cardeal Konrad Krajewski. Ele é o responsável pelas ações de caridade do Papa em Roma.
Conforme o Vaticano, a escolha atende às necessidades atuais dos funcionários. Além disso, é uma forma de reduzir os gastos da Santa Sé. De fato, a crise impactou as contas do Vaticano, assim como as de muitos outros segmentos empresariais e institucionais.
Ademais, desde o início da crise de saúde esforços significativos foram feitos pela Cidade do Vaticano para manter todos os empregos e salários de cerca de 4.000 funcionários da Santa Sé, apesar das perdas em 2020.
Sem suas principais fontes de receita – a começar pelas geradas pelos Museus do Vaticano – o menor estado do mundo está, acima de tudo, monitorando suas finanças se prevenir dificuldades “maiores”. A informação é do Pe. Juan Antonio Guerrero, prefeito da Secretaria de Economia.
Mas os medicamentos não são uma preocupação apenas agora, com a cesta de Natal. De fato, durante a pandemia, os funcionários vaticanos também receberam antigripais, máscaras e gel desinfetante para o uso cotidiano, por exemplo. Além disso, os colaboradores têm direito ao Fundo de Assistência Médica, que cobre gastos com doenças.
Ajuda não só aos empregados vaticanos
Cabe lembrar que o Papa Francisco oferece aos pobres exames gratuitos para detectar a Covid-19. Trata-se, sem dúvida, de uma ajuda prática, pois nos albergues de caridade (e inclusive para voltar para seus países de origem) as pessoas precisam apresentar o teste negativo para o coronavírus.
Os exames são feitos na clínica que o Vaticano instalou na Praça São Pedro. Além disso, a Esmolaria Apostólica organiza assistência sanitária itinerante pela periferia de Roma.
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