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Na Basílica de São Pancrácio a promessa é renovada

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Marinella Bandini - publicado em 12/04/21
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Reviva a antiga tradição quaresmal dos cristãos romanos descobrindo as "igrejas estacionais”

No último cortejo das estações, ao invés de invocações penitenciais, ressoa o Aleluia. Estamos na Basílica de São Pancrácio, dedicada ao jovem mártir considerado o defensor dos juramentos e promessas. Neste dia, no final da Oitava da Páscoa, as promessas batismais são renovadas e o ciclo quaresmal romana se encerra.

A basílica foi construída a mando do Papa Símaco (século VI) no local de sepultamento de São Pancrácio. Segundo a tradição, Pancrácio, órfão, viajou de Frígia para Roma junto com seu tio Dioniso. Ambos foram convertidos ao cristianismo, o que fez com que imediatamente se tornassem vítimas das perseguições de Diocleciano. Pancrácio, aos 14 anos, foi levado perante o imperador. Ele se recusou a realizar um sacrifício aos deuses, e defendeu sua fé. Por isso, foi decapitado.

A Basílica de São Pancrácio passou por numerosas transformações ao longo dos séculos. Em 1662, a basílica foi confiada às Carmelitas Descalças, que ainda hoje cuidam dela. No final do século XVIII, foi depredada pelos soldados de Napoleão e, 50 anos mais tarde, esteve também na linha de frente entre os franceses do General Oudinot – que tinham vindo em auxílio do Papa Pio IX, e os defensores da República Romana. Os danos foram consideráveis. À destruição e ao saqueamento se acrescenta a profanação das relíquias do mártir, que foram perdidas. As relíquias hoje guardadas na basílica vieram da Igreja de São João de Latrão. 

* Em colaboração com o Escritório de Comunicação Social do Vicariato de Roma

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