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A Visitação de Maria: o modelo para a Igreja pós-pandemia

Visitação
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Tom Hoopes - publicado em 31/05/21
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Se cada um de nós visitasse apenas um católico em crise de fé e se comprometesse a compartilhar suas alegrias e tristezas e responder às suas dúvidas, a crise de fé acabaria

Muitos católicos estão preocupados com os fracos sinas da fé durante a pandemia. Mas, para variar, Maria tem a resposta! E ela está na festa da Visitação.

Há, entretanto, muitos desdobramentos sobre esses números: de quem é a culpa? E de quem é o trabalho de revertê-lo? Quem pode alcançar tantas pessoas que precisam da Palavra?

A Bem-Aventurada Virgem Maria mudou o rumo da história quando o anjo Gabriel veio até ela e lhe deu a oportunidade de ser a Mãe de Jesus.

A primeira coisa que ela fez (e que todo cristão deveria fazer) foi dizer “Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra.” Esse foi o fiat de Maria, a grande aceitação da vontade de Deus em sua vida.

A segunda coisa que Maria fez e também deve ser inspiração para todos os cristãos está na continuidade do Evangelho: “Maria se levantou e foi apressadamente para a região montanhosa”, para visitar sua prima grávida, Isabel, a esposa de Zacarias.

Com isso, podemos traçar um paralelo entre a dimensão “vertical” de nossa vida cristã - nosso louvor e adoração a Deus - e a dimensão “horizontal” - nosso serviço ao próximo. 

De fato, Maria via os dois mandamentos como intrinsecamente ligados. Seu filho, mais tarde, aplicaria essa abordagem a todos nós, dizendo: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua mente. Este é o grande e primeiro mandamento. E um segundo é assim: Você deve amar o seu próximo como a si mesmo. ”

Portanto, você não pode fazer um sem o outro.

Maria não se queixou de que os líderes judeus da época não a estavam ajudando. Ela não se preocupou por estar sendo enviada para a casa de um sacerdote que ficara mudo por não seguir a vontade de Deus.

A mãe de Deus não presumiu que alguém que morasse perto de Isabel a estaria ajudando. Ela não pensou: “Ela mora nas montanhas. Não se pode esperar que eu vá até lá.”

Maria não disse: "Acabo de receber uma grande tarefa, ser a mãe do santo filho de Deus. Eu não deveria me arriscar em servir a alguém com uma vocação inferior. ”

Ela não decidiu simplesmente orar por Isabel ou enviar-lhe uma carta. Ao contrário: no episódio da Visitação, Maria “foi com pressa” até ela, apesar de todos os obstáculos. 

Além disso, Maria não atendeu apenas às necessidades da prima. Ela a ensinou sobre o poder de Deus e rezou com ela a grande oração chamada Magnificat.

Imagine como a cultura mudaria se cada um de nós fizesse o que Maria fez.

Imagine, então, o que aconteceria se cada um de nós seguisse o que São Paulo aconselha em uma das leituras da Festa da Visitação: 

Enfim, se cada um de nós visitasse apenas um católico em crise de fé e se comprometesse a compartilhar suas alegrias e tristezas, atendendo às suas necessidades, respondendo às suas perguntas e orando com ele, sabemos o que aconteceria: a crise de fé acabaria e a cultura seria transformada.

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