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5 passos para reduzir a ansiedade

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Dolors Massot - publicado em 15/06/21
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Se percebermos que estamos sofrendo de um episódio de ansiedade, o que podemos fazer para melhorar a situação?

A ansiedade é um dos problemas mais comuns que afetam as pessoas atualmente. Muitos homens e mulheres sofrem, em algum momento da vida, dos sintomas de ansiedade, que incluem sentir-se excessivamente preocupado, nervoso, irritado e inseguro.

E isso aumenta especialmente em contextos como o que estamos vivendo atualmente, quando todos devem unir seus esforços para lutar contra uma pandemia.

Se percebermos que estamos sofrendo de um episódio de ansiedade, o que podemos fazer para melhorar a situação? Aqui estão algumas dicas úteis:

Precisamos examinar qual pode ser a causa da nossa ansiedade. Às vezes, é muito claro, como o medo por causa da pandemia do coronavírus. Algo assim pode submeter nosso corpo e alma a um acúmulo de tensão que perturba nosso equilíbrio.

Mas a causa nem sempre é clara. Às vezes, a causa da ansiedade está oculta, e precisamos nos envolver em um auto-exame mais profundo e ainda mais sincero para descobri-la. Essa é a situação, por exemplo, de mães ou pais que acumularam fadiga devido a uma sobrecarga de responsabilidades. Alguns sofrem em silêncio até explodirem.

Sentir-se exausto e não ver nenhuma esperança de melhoria no horizonte gera muito estresse. Mas nosso desejo de parecer fortes, de ser responsáveis, nos faz esconder de nós mesmos a causa de nossa ansiedade e a gravidade da situação. Achamos que é nosso dever continuar lutando, e isso simplesmente leva a um círculo vicioso de estresse até que rompamos.

Temos que ser sinceros conosco e nomear o que está acontecendo conosco. Este é um passo indispensável para superar a situação.

Quando somos atacados pela ansiedade, precisamos nos perguntar com quem podemos conversar em busca de conselhos. Às vezes será nossa esposa; outras vezes, pode ser um irmão ou amigo íntimo, um colega profissional ou, em casos mais graves, um profissional de saúde mental.

Deve ser alguém que possa analisar nosso problema com objetividade e que seja uma autoridade moral para nós. Além de ser alguém em quem podemos confiar, deve ser alguém que amamos. Saber que somos amados, independentemente de qualquer outra coisa, é um passo importante para ajudar a reduzir a ansiedade. Precisamos saber que não estamos sozinhos.

Se pensarmos que nossa ansiedade vai além do que nossa família, amigos ou colegas podem nos ajudar a resolver, é hora de consultar um profissional. Precisamos ir ao médico e explicar o que está acontecendo; ele pode nos aconselhar se precisamos visitar um especialista.

Se o problema está relacionado à sobrecarga, mas atualmente não podemos reduzir nossa carga de trabalho ou nossas responsabilidades familiares, precisamos encontrar uma maneira de diminuir nossa ansiedade por meio de um relaxamento saudável.

Podemos pensar em nossos dias como uma estrada: a cada número de quilômetros, deve haver uma área de descanso onde possamos comprar um lanche, esticar as pernas, encher o tanque de gasolina e continuar dirigindo, revigorados e reenergizados.

Em nossas vidas diárias, as formas de relaxamento podem ser muito variadas, de acordo com nossos gostos e interesses. Por exemplo, podemos ouvir música que nos deixa de bom humor ou nos acalma, de acordo com nossas necessidades - ou talvez um audiolivro que tire nossa mente de nossas preocupações.

Outro meio muito útil para reduzir a ansiedade é o exercício físico ou a descoberta de hobbies, como a fotografia, que podem nos colocar em contato com a natureza.

Muitas vezes, a ansiedade é criada pelo medo de algo que ainda não aconteceu. Podemos ter medo de perder o emprego, de não corresponder às expectativas de nosso cônjuge ou de nossos filhos terem um futuro difícil.

Se não lidarmos bem com essas preocupações, elas podem congelar-nos e impedir-nos de progredir, em vez de nos tornar prudentes e incentivar-nos a enfrentar o futuro de forma proativa e corajosa.

Precisamos aprender a controlar nosso medo para que não atue contra nós. Para isso, precisamos nos concentrar na vida real, nas informações que temos em mãos, e não permitir que nossa imaginação fique obcecada por algo que não aconteceu e que talvez nunca possa acontecer. Também devemos tomar medidas prudentes para nos preparar para o futuro.

Outra coisa que pode ajudar é escrever o que nos preocupa. Depois de anotar todas as nossas preocupações, podemos lê-las novamente e riscar todas que não têm fundamento na realidade.

Não há maneira melhor de combater nossas preocupações e ansiedades do que com objetivos positivos e esperançosos que nos motivem a agir.

É particularmente útil se pudermos trabalhar em algo que tenha um impacto positivo no que nos preocupa.

Por exemplo, se ficarmos estressados ​​pensando na possibilidade de perder nosso trabalho, podemos fazer algo para melhorar nossas oportunidades profissionais, como fazer um curso de idiomas, criar um perfil no LinkedIn ou procurar pessoas que possam nos dar conselhos profissionais.

Saber que estamos tomando medidas para garantir nosso futuro pode ajudar a reduzir nossa ansiedade.

Quando se trata de vida familiar, podemos superar nosso estresse estabelecendo metas pequenas e alcançáveis. Por exemplo, podemos ensinar nossos filhos a nos ajudarem nas tarefas domésticas, que serão educativas para eles e também aliviarão nosso fardo.

Esses cinco passos podem nos ajudar, mas também precisamos lembrar que somente Deus pode nos dar a paz que “supera todo entendimento” (Filipenses 4, 7), quando nos voltamos para Ele em oração, pedindo o que precisamos e agradecendo a Ele por Suas muitas bênçãos.

Deus não é como uma fada-madrinha que remove nossas preocupações com um aceno de varinha: Ele trabalha de maneiras misteriosas, geralmente permitindo situações que não gostamos ou entendemos. Ainda assim, sabemos que Ele ouve nossas orações e está cuidando de nós, e pode tocar nossos corações com Sua graça, dando-nos a paz, mesmo em situações difíceis.

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