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O que fazer para aliviar a ansiedade?

ADOLESCENTE PENSATIVA
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Jim Schroeder - publicado em 12/11/21
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Um psicólogo compartilha seus conselhos sobre como controlar a ansiedade

Se você já vivenciou um quadro de ansiedade, sabe que a reação mais visceral a essa experiência é a de autopreservação. Não importa se a ansiedade decorre de uma ameaça real, como uma tempestade, ou de uma ameaça existencial, como o medo do constrangimento: ela é uma experiência assustadora.

Mesmo em situações em que a ansiedade decorre de um evento positivo, como um casamento, a sensação de nervosismo pode ser desconcertante, na melhor das hipóteses. Devido ao desconforto inerente, toda ansiedade impulsiona a pessoa a uma de duas ações (ou ambas): evitar ou controlar.

Os seres humanos encontram conforto no que podem controlar e no que podem evitar, mesmo que saibam (explícita ou implicitamente) que fazê-lo repetidamente pode trazer resultados negativos no longo prazo, como travar em situações sociais ou desenvolver compulsões prejudiciais destinadas a reduzir medos obsessivos.

Identificando o medo

No centro de toda ansiedade está o medo da perda — de saúde, status (por exemplo, respeito), afiliação (por exemplo, pertencimento, amor) e perda de vidas. Nesse sentido, um pouco de ansiedade é produtiva e necessária na preservação da espécie humana. Então parece que fomos criados com ansiedade para preservar o que é mais importante — incluindo a comunhão uns com os outros.

No entanto, não há dúvida de que o medo está no controle mais do que nunca nos dias de hoje. Somos uma sociedade que tenta negar os medos e, assim, dificilmente reconhece as bênçãos que podem surgir das dificuldades.

A ironia é que quanto mais possuímos, mais medrosos nos tornamos. Desse jeito, encontramos-nos em um contexto muito desconfortável. É como se estivéssemos mais preocupados em proteger o que temos e, às vezes, adquirir ainda mais, do que acolher o que nos foi dado. Apenas uma mudança radical em nossa mentalidade poderá reduzir esses medos incessantes e sufocantes.

Qual é essa mudança de perspectiva?

A maioria de nós sabe que a frase mais repetida na Bíblia é alguma variação de “não tenha medo”. Como observei anteriormente, todo medo está fundamentado na possibilidade de perda. A ansiedade sempre nos joga nisso. A ansiedade excessiva cria a maior mentira de todas. Se quisermos nos libertar da ansiedade excessiva, devemos recusar a grande mentira da ansiedade.

Simplificando, a grande mentira é esta: que nós merecemos o que nos foi dado. Seja nossa saúde, a provisão de nossas necessidades básicas, nossos confortos.

Ou seja, devemos primeiramente considerar todos os aspectos da vida (mesmo quando envoltos em provações) como dons a serem acolhidos, e não como coisas que supostamente merecemos e poderíamos perder.

Para ter essa atitude, devemos abraçar a ideia de que a vida, por sua natureza, é uma grande aventura repleta de conquistas e dificuldades, e não a mera progressão de uma prosperidade que deveria ser protegida a qualquer custo.

O que estou tentando dizer é que, ao invés de ficarmos travados no medo e no excesso de ansiedade, devemos reagir e tentar dizer com todo o nosso coração:

Obrigado, Senhor, por eu ainda estar vivo para temer, pois quem nada teme é por que já se foi.

E...

Obrigado, Senhor, por esta grande aventura da vida, mesmo que agora eu esteja sofrendo com o excesso de medo e ansiedade.

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