Os motivos pra gente ficar com raiva podem ser muitos. Eles vêm de situações banais, como os engarrafamentos matinais que incomodam os motoristas atrasados, as afirmações contraditórias sobre as restrições de saúde e as tensões que enfrentamos na nossa vida pessoal...
Raiva: preciosa e perigosa ao mesmo tempo
Não há nada de errado em sentir raiva. Essa emoção primária (assim como a tristeza, alegria e o medo) é compartilhada por todos, ainda que nem todos a expressem da mesma maneira.
No livro "The Force of Emotions", Christophe André explica que a raiva é preciosa e perigosa. Preciosa porque é uma fonte de energia diante da agressão, da frustração ou da injustiça. Perigosa porque pode escapar do nosso controle, e se tornar um desastre pessoal (causando grande estresse) e relacional (atrapalhando qualquer forma de troca).
Para Césaire Falletti, monge da ordem cisterciense, não devemos tentar sufocar a raiva, mas, ao contrário, transformá-la.
O religioso afirma que ficar com raiva não significa, no entanto, que devemos quebrar tudo, mas que devemos saber "gritar e falar a verdade com consciência".
O que fazer com a raiva
Mas o que fazer com essa raiva? Ao mantê-la no coração, corremos o risco de desencadear um sentimento de vingança. Mas o religioso dá a resposta que pode nos ajudar: