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Morte de bebê em gestação após acidente de carro é tratada como homicídio

Acidente de trânsito
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Sarah Robsdottir - publicado em 26/08/22
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Ou seja: a justiça reconhece que um bebê em gestação é, sim, uma pessoa humana com direitos

A morte de um bebê em gestação após um devastador acidente de carro está sendo tratada como assassinato pela procuradoria de Los Angeles, que busca justiça para uma jovem família "destruída num piscar de olhos".

A enfermeira Nichole Linton, de 37 anos, responde por cinco acusações de homicídio culposo depois de, alegadamente, atravessar um sinal vermelho em um cruzamento movimentado de Los Angeles em alta velocidade, provocando, com sua negligência, um gravíssimo acidente de trânsito.

Uma das acusações de assassinato diz respeito a Armani, um nascituro com 8,5 meses de gestação. Sua mãe, Asherey Ryan, de 23 anos, estava a caminho de uma consulta pré-natal, acompanhada pelo marido, Reynold Lester, e pelo bebê de 11 meses do casal, Alonzo. Todos foram mortos no acidente, segundo a página da família no portal Go Fund Me.

Se for condenada por todas as acusações, Nichole Linton pode pegar até 90 anos de prisão.

As autoridades informaram que não foram achadas evidências de uso de álcool por parte da enfermeira, mas seu advogado, Halim Dhanidina, declarou que ela tem histórico de "profundos problemas de saúde mental". De fato, Nichole Linton esteve envolvida em outros 13 acidentes de carro anteriores.

Embora todas as informações sobre este acidente sejam terríveis, é necessário registrar como fato positivo que, finalmente, a personalidade de um nascituro esteja sendo reconhecida pelas autoridades: um bebê em gestação é, claramente, uma pessoa humana que tem direitos a serem defendidos e respeitados a tal ponto que aqueles que atentarem contra a sua vida devam responder pelo crime de homicídio.

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