Nas horas que se seguiram ao anúncio da morte do Papa emérito Bento XVI em 31 de dezembro, muitos chefes de Estado e figuras públicas saudaram um "grande teólogo" que "a história não esquecerá", prestando particular homenagem ao seu ato de renúncia em 2013.
No Twitter, o presidente francês Emmanuel Macron enviou seus pensamentos "aos católicos da França e do mundo, lamentando a partida de sua santidade Bento XVI, que trabalhou com alma e inteligência para um mundo mais fraterno".
O Presidente polonês Andrzej Duda prestou homenagem à memória do Papa emérito Bento XVI que foi "um colaborador próximo de São João Paulo II". "O mundo perdeu um dos maiores teólogos dos séculos XX e XXI, colaborador próximo de São João Paulo II", seu predecessor polonês no Vaticano, lamentou no Twitter o chefe de estado deste país tradicionalmente ligado à fé católica. O primeiro ministro polonês Mateusz Morawiecki disse que "ao longo de sua vida, Bento XVI mostrou a profundidade espiritual e intelectual do cristianismo". "Ele deixa para trás um grande legado - que possamos fazer durar", concluiu no Twitter o chefe de governo da Polônia.
Para a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, Bento XVI "foi um gigante da fé e da razão". Em um tweet, ela prestou homenagem "à profundidade espiritual, cultural e intelectual de seu magistério". "Um grande homem da história que a história não esquecerá", acrescentou ela, expressando as condolências do governo italiano. Muitos deputados italianos também o elogiaram como um grande teólogo.
O presidente da República Portuguesa enviou uma mensagem de condolências ao Papa Francisco pelo falecimento do Papa Emérito Bento XVI, afirmando que foi “símbolo de estabilidade e de defesa dos valores da Igreja Católica”, segundo informa Agencia Ecclesia.
“O Presidente da República sublinhou que ao longo dos seus oito anos de Pontificado, o Papa Bento XVI permaneceu um símbolo de estabilidade e de defesa dos valores da Igreja Católica: o Amor ao próximo, a Solidariedade e o apoio aos mais pobres e aos mais desprotegidos e a importância do Perdão e da Reconciliação”, refere a Presidência da República.
Numa nota publicada na internet, recordam-se as viagens do Papa Bento XVI a Portugal, nomeadamente a que aconteceu em 2010, por ocasião “por ocasião do 10.º aniversário da beatificação dos Pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta Marto”.
Marcelo Rebelo de Sousa evocou “as palavras de apreço” de Bento XVI “expressas relativamente a Portugal na visita apostólica de 2010, quando visitou Lisboa, Fátima e o Porto.
Lula também expressou seu pesar pela morte do Papa emérito.