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Quaresma com Santo Agostinho

SAINT AUGUSTINE
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Hozana - publicado em 17/02/23
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Santo Agostinho nos ajudará a entender quais as escolhas ruins que estão guiando o nosso cotidiano e a realizar, com toda liberdade, nossa confissão diante de Deus

Agostinho experimenta como o filho pródigo a pobreza e a miséria que existem longe de Deus. Ele faz referência a esterilidade e a miséria dos habitantes da cidade terrena, em contraposição à cidade de Deus: são como árvores plantadas ambas às margens dos canais da Babilônia, arvores estéreis, arvores egoístas que não dão fruto.

Na experiência de vida de qualquer pessoa podem existir dois amores. Por um lado, o amor de Deus (caritas) e, por outro, a carne (eros), que impele o ser humano a buscar-se a si mesmo e afastar-se de Deus. 

Assim como o filho pródigo Agostinho percebe que viveu disperso e que gastou o don de Deus em meio as escolhas erradas:  “ De fato, insisti em apoderar-me de boa parte de minha herança, e não quis confiar-vos minha força, mas afastei-me de Vós para uma região longínqua a fim de tudo dissipar em paixões luxuriosas”. (Conf 4,16,30).

O ser humano, ferido pelo pecado traz consigo essa tendência, porém como filho do Amor, do próprio Deus, Agostinho entende essa tendência e nos ajuda a ver que a força essencial do ser humano é o amor e nunca o pecado.

Quaresma com Santo Agostinho

Nessa Quaresma, junto com Santo Agostinho, podemos refletir sobre quais as situações e distrações que hoje estão nos distanciando do amor de Deus e que não tiram as nossas forças para retornar?

O ser humano experimenta, uma grande dificuldade de fazer o bem, por isso é indispensável a Graça de Deus que nos auxilia. As vezes tenho a impressão que Santo Agostinho viveu hoje e sua experiência é bastante rica para o homem disperso na atualidade. A falsa felicidade nos leva muitas vezes a esquecermos o caminho da vida e debruçarmo-nos nas coisas efêmeras. 

Só no esgotamento quase que total, assim como o do filho pródigo, na situação de miséria, a saudade da vida digna e feliz parece gritar no ser humano como última centelha de esperança para a tomada de consciência e o retorno à vida.

Em suas confissões, Agostinho indica-nos que o processo de pecado e dispersão nos afasta de Deus, e nos leva a sermos cada vez mais menos humanos. O pecado nos torna incessíveis as necessidades dos demais, nos embrutece, e finalmente nos torna escravos de nós mesmos. A batalha que travamos é interior!

Caríssimos, é importante lembrar todos os dias que a realidade de pecado e o afastamento de Deus foi presente na vida de Agostinho! Existe um momento de uma tomada de consciência da situação na qual encontrava-se, começando o caminho de retorno, auxiliado pela graça de Deus. Ele teve um profundo encontro pessoal com a pessoa de Cristo, a sua misericórdia, o seu amor. Fica claro para ele que, Cristo habita no coração de cada homem convidando-o sempre a fugir da dispersão para unificar todas as forças e orientá-las para Deus.

Rever a vida

Quaresma é um tempo de “rever a vida” e abandonar o pecado. Santo Agostinho nos ajuda a entender que a verdadeira alegria brota no bojo da virtude, da graça e que a Quaresma nos traz um tempo de paz, alegria e felicidade, porque chegamos.

Nessa Quaresma, convido você a participar do retiro “Quaresma com Santo Agostinho: de volta ao Coração de Deus” (clique aqui para se inscrever) na rede social de oração Hozana. Santo Agostinho nos ajudará a entender quais as escolhas ruins que estão guiando o nosso cotidiano e a realizar, com toda liberdade, nossa confissão diante de Deus.

Venha viver esse momento de graça conosco!

Frei Jean Alves de Lima, Ordem de Santo Agostinho, pelo Hozana 

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