A família real belga voltou a escolher a peregrinação a Santiago de Compostela como destino da Semana Santa.
O rei Felipe I, a rainha Matilde e seus filhos Isabel, Gabriel, Emmanuel e Eleonore já tinham escolhido percorrer o tradicional caminho que leva até o túmulo do Apóstolo São Tiago há 6 anos, quando o iniciaram em Roncesvalles, Navarra.
No ano seguinte continuaram por La Rioja; em 2019, caminharam entre Burgos e Palencia; após a paralisação devida à pandemia, continuaram a peregrinação no ano passado por Tierra de Campos.
Neste ano, acompanhada por um grupo de amigos, a família ficará sediada na cidade de Villafranca del Bierzo, um lugar muito representativo no Caminho de Santiago. Nesse povoado situa-se a Porta do Perdão da Igreja de Santiago, a única porta de todo o Caminho, além da Porta Santa da Catedral de Santiago, onde se podem obter as graças jubilares nos Anos Santos Compostelanos, desde que se cumpram os requisitos para ganhar a indulgência plenária. Esta porta é particularmente importante, desde os inícios do Caminho, para os peregrinos que, doentes ou muito cansados, já não podiam seguir até as terras galegas.
Iguais a quaisquer outros peregrinos
Os reis belgas e seus filhos, devido à sua fé católica, mantêm o costume de fazer esse tipo de peregrinação com frequência.
Apesar do aparato de segurança que os cerca, eles percorrem o Caminho de Santiago munidos do mesmo material e vestuário típico de todo peregrino: mochila, chapéu, bengala, cantil e… fé.