Muitos de nós corremos o risco constante de passar pelo esgotamento emocional, social, físico e até espiritual. Mesmo quando reconhecemos que somos dotados de muitos dons e bênçãos, ainda podemos nos sentir esgotados de maneiras que nos deixam com pouco para oferecer aos outros. São sinais da Síndrome de Burnout.
Nas últimas duas décadas, por meio de meus próprios desafios, curiosidade e pesquisa científica e teológica, descobri que, infelizmente, as chaves eficazes para enfrentar essa ameaça não estão amplamente disponíveis, integradas e exploradas na sabedoria religiosa e secular.
Ninguém deseja o burnout, e muitas das soluções propostas fornecem apenas alívio temporário; não chegam ao cerne do problema com uma abordagem que possamos adotar por toda a vida.
Existem coisas que funcionam, tanto a curto quanto a longo prazo.
Quando adotamos essas medidas e ficamos entusiasmados com o potencial que elas têm de criar maior resiliência, a possibilidade de se ser acometido pelo burnout diminui significativamente, assim como o medo associado ao esgotamento (que geralmente é tão ruim quanto).
Abaixo, você encontrará o que acredito serem os 10 passos mais importantes para ajudá-lo a evitar o esgotamento.
Os 10 principais passos para evitar o burnout
1. O sono é um dos maiores trunfos para prevenir o esgotamento. Quando não fazemos do sono uma das principais prioridades de nossa vida, estamos convidando o demônio a agir em nossos dias;
2. Alimentação saudável: a maioria das pessoas que pensa que come de forma saudável, na verdade não o faz. Quando aprendermos como Deus realmente ordena a nutrição em nossos corpos e mentes, descobriremos uma capacidade nunca antes vista;
3. Os dispositivos projetados para trazer conveniência e acesso às nossas vidas nos esgotarão, a menos que aprendamos a controlá-los - e não permitir que eles nos controlem. Às vezes, isso significa renunciar a eles completamente;
4. Os seres humanos foram projetados para se exercitar regularmente. Não devemos tratar a atividade física regular como algo opcional;
5. A oração tem propósito e promessa além de nossa capacidade de compreensão. Mas rezar em movimento oferece oportunidades únicas;
6. Abertura ao desconforto: para experimentar o amor de Deus plenamente, devemos estar prontos para experimentar desconforto e privação;
7. Silêncio: precisamos do silêncio para nos conhecermos como filhos de Deus. Nada — nem mesmo a melhor direção espiritual — substituirá o conhecimento de nós mesmos e de Deus na quietude de nossas almas;
8. Abrace a vida como uma aventura: a vida é uma aventura para ser vivida um segundo de cada vez. Todos, em qualquer vocação, devem entender e abraçar isso. Caso contrário, o desespero sempre estará a um passo de distância. Os baixos da vida estão repletos de oportunidades de significado e crescimento, mas somente quando encaramos a vida como a aventura que ela é;
9. Depender de Deus: as pessoas em nossas vidas são um dos maiores presentes que Deus nos deu. Mas não podemos depender delas, nem elas devem depender de nós, para o que precisamos e desejamos. Somente quando olharmos continuamente para Deus e toda a sua criação nos libertaremos para amar e viver plenamente;
10. Identidade clara: sou um filho de Deus em primeiro lugar. Nenhum papel, nenhuma vocação jamais rivalizará com essa verdade. Ser um pastor, um pai, um membro da família, amigo ou trabalhador pode ser meu chamado e minha vocação. Mas não é o meu ser. No fundo, sou um filho de Deus.