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Como ter um encontro entre irmãos e irmãs sem brigas

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Edifa - publicado em 31/07/20
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Os encontros familiares oferecem muitas oportunidades para desfrutar de reuniões entre irmãos e irmãs. É uma alegria, mas sempre supõe que certos esforços sejam feitos, por um lado e por outro

O amor fraterno é exigente em qualquer idade: de crianças brigando pelo mesmo balde de praia ou jogando areia nos adultos grisalhos que brigam por questões de herança mal digeridas.

As disputas entre irmãos e irmãs podem ser encontradas em todas as gerações e em todas as formas, desde os atritos sem gravidade até os ódios amargos.

E não é uma surpresa: desde o pecado original, é difícil amar o próximo e, quanto mais nos aproximamos dessa outra pessoa – como acontece entre os irmãos -, mais exigentes e vulneráveis ​​estamos ao seu olhar.

Embora o amor entre irmãos não seja fácil, essa é precisamente a razão de sua própria riqueza. Porque os irmãos são um tesouro. As dificuldades do amor fraterno são amplamente compensadas pelas alegrias que gera.

O que um irmão ou irmã te oferece é algo insubstituível

Na idade adulta, os relacionamentos fraternos ficam fortalecidos com a chegada eventual de cônjuges e filhos.

Ficam fortalecidos e ficam complicados também! Porque as “peças adicionadas” (que algumas famílias chamam alegremente de “valores agregados”) não estão ligadas pelas mesmas cumplicidades, pelas mesmas lembranças, pelas mesmas tradições e rituais familiares.

E os conceitos em matéria educacional podem variar muito de uma casa para outra, o que às vezes torna a coexistência entre primos um pouco tensa. Deve-se acrescentar que, quando as crianças discutem, existe a tentação para cada adulto de ficar do lado de seus filhos e correr o risco de prolongar entre os pais as brigas dos filhos.

No entanto, o que um irmão ou irmã contribui é algo insubstituível. Aqueles que foram privados deles (não tiveram eles) sabem disso muito bem, porque são filhos únicos ou porque seus irmãos ou irmãs faleceram.

Um irmão é um amigo que a natureza nos dá. E não apenas qualquer amigo, porque com ele ou ela compartilhamos nossas raízes mais profundas.

Além disso, é lindo observar nosso cônjuge entre seus irmãos, é uma maneira de conhecê-lo melhor e, portanto, entendê-lo melhor para amá-lo melhor. Se quisermos desfrutar completamente das férias com nossos irmãos e irmãs, tenhamos consciência do esforço que isso implica.

Para começar, precisamos ser realistas e não superestimar nossas capacidades. Se os cunhados são como óleo e água e nossos filhos não foram educados absolutamente da mesma maneira, talvez não seja desejável viver juntos por muito tempo, certo?

Manual de instruções para as férias ou lazer com os irmãos

Alugar casas vizinhas é uma boa solução que permite que cada família viva em seu próprio ritmo, favorecendo ao mesmo tempo, o intercâmbio entre primos, atividades comuns e o compartilhamento de refeições.

O objetivo é se aproximar, não acumular ressentimentos. Seria uma pena perder essas reuniões por não ter calculado corretamente as dificuldades.

Amar entre irmãos significa que sabemos distinguir onde estão as prioridades: há muitos detalhes diários, começando com a preparação das refeições, das quais não vale a pena discutir, principalmente porque você vai compartilhar apenas alguns dias juntos.

Vamos desfrutar plenamente da alegria de estar juntos, aceitando-nos como somos, deixando de lado alguns de nossos princípios educacionais e decidindo nos adaptar às fantasias de alguns e as manias dos outros.

A esse respeito, o humor resolve bem as coisas, principalmente quando tratadas com ternura. E o perdão é indispensável, mesmo e acima de tudo nas colisões superficiais: precisamente porque nos amamos, podemos facilmente nos machucar.

À medida que se acumulam, as pequenas ofensas não perdoadas acabam produzindo ressentimentos persistentes.

Compartilhar, por exemplo, as férias juntos não significa viver juntos vinte e quatro horas por dia. Caso contrário, cuidado com a asfixia!

Não significa trair os outros ou demonstrar um espírito excessivo de independência, se queremos reservar um tempo para a família pequena (mãe, pai e seus filhos), como casal ou mesmo para apenas um.

Todos nós precisamos disso, e alguns mais que outros. As crianças pequenas também podem sofrer vivendo continuamente coletivamente.

É importante oferecer-lhes momentos de solidão ou de você para você. E para amar os outros, não esqueçamos de conservar os momentos de oração para recarregar nossas baterias na Fonte de todo amor.

Christine Ponsard

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