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Este casal de idosos foi separado pela doença. Mas a atitude dos médicos surpreendeu a todos

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Paola Belletti - publicado em 11/09/18
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Que iniciativas assim sejam cada vez mais comuns No dia 8 de agosto, um italiano chamado Mario, de 83 anos, foi internado no Hospital Schiavonia, na região de Pádua, para tratamento de uma infecção respiratória crônica. Isso por si só não seria nada fora do comum ou mesmo digno de nota … exceto pelo fato de sua esposa Elisa, de 64 anos, também ter sido internada no mesmo hospital e no mesmo quarto 10 dias depois.

Quando Mario foi hospitalizado, Elisa, que está passando por um grave declínio cognitivo, ficou ansiosa e agitada em casa. A distância prolongada do marido surtiu um efeito negativo e a abalou mentalmente. Por isso, os médicos decidiram dar ao casal o melhor remédio possível: a forte união entre marido e mulher, construída ao longo de mais de meio século de casamento. Eles não quiseram deixar marido e mulher separados no hospital, como seria o recomendado pelo protocolo; decidiram unir o casal e reconstruíram o ambiente familiar, o que foi fundamental na recuperação dos dois pacientes.

Talvez esses médicos tenham se lembrado da advertência de Jesus para não separarmos o que Deus uniu, ou talvez tenham sido inspirados pela sabedoria humana, que reconhece a riqueza vital dos relacionamentos e sua grande influência em nosso bem-estar. Independentemente disso, a decisão dos médicos pode ter contribuído para reduzir o tempo de internação da dona Elisa e do senhor Mario.

Esta história inspiradora nos faz refletir que a área médica está bem posicionada para redescobrir e melhorar a dimensão relacional e psicológica de um paciente, obtendo um sentido mais aguçado de sua dignidade humana. Os humanos não são mônadas, nem nós somos almas separadas dos corpos. E o que podemos dizer sobre relacionamentos marido/mulher ou pais/filhos? Eles estão entre os mais próximos e inseparáveis. Com esperança, iniciativas como essas se tornarão mais comuns nos cuidados de saúde.

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