Fique atento(a): apego, carência e insegurança refletem problemas com a autoestimaA pessoa dependente emocionalmente não acredita no seu próprio valor, no seu poder de tomar decisões, de fazer escolhas e até mesmo na sua capacidade de conquistar alguém e, muitas vezes envolve-se em relações destrutivas por não se achar merecedora de coisa melhor.
Submissão e insegurança são atributos comuns na pessoa que se sente fragilizada e possui uma imagem muito negativa de si mesma. Por se sentir incapaz de agir adequadamente apoia-se sempre em outras pessoas, tornando-se dependente de orientações e direcionamentos alheios.
Esses passos são fundamentais para superar a insegurança, tomar as rédeas da própria vida e construir relacionamentos saudáveis:
1. Enfrentar o problema
Uma pessoa dependente não consegue manter um relacionamento amoroso sadio e sua submissão nada mais é do que a necessidade do outro. São pessoas que ao declararem ao cônjuge: “Eu não vivo sem você”, não estão sendo românticas ou amorosas, pois, efetivamente são dependentes do outro. É preciso conscientizar-se de que existe algo muito sério a ser enfrentado e corrigido urgentemente.
2. Trabalhar a autoestima
Apego, carência e insegurança refletem problemas com a autoestima; portanto, esse é um passo fundamental na luta contra a dependência emocional. A pessoa dependente está fragilizada, não se sente capaz de mudar seus comportamentos e, consequentemente, o relacionamento. Existe uma bibliografia extensa sobre como melhorar a autoestima e se tornar mais autoconfiante. Ampliar e aplicar conhecimentos pode ajudar muito.
3. Buscar ajuda
A necessidade e o apego são venenos fatais em qualquer relacionamento e, cedo ou tarde, transformam a vida dos envolvidos em verdadeiro suplício. Quanto antes efetivar mudanças, melhor. Claro que a tarefa não é fácil, por isso é importante buscar ajuda profissional.
Exemplos de superação estão aí aos montes a demonstrar que a única pessoa imprescindível na sua vida é você mesmo. Portanto, assuma o controle e transforme a sua vida em algo que valha a pena ser vivido e, consequentemente, compartilhado.
(via Suely Buriasco)