Deus designou um guardião para cada país para ajudar as nações em suas necessidadesEmbora muitos estejam familiarizados com a crença de que cada indivíduo recebe um Anjo da Guarda de Deus, também se acredita que cada país tenha seu anjo de proteção.
Essa crença é derivada de uma tradição judaica que diz que São Miguel era o protetor da nação de Israel(cf. Daniel 10). Além disso, no livro de Êxodo, Deus proclama: “Vou enviar um anjo adiante de ti para te proteger no caminho e para te conduzir ao lugar que te preparei”(Êxodo 23,20).
O anjo mencionado é para toda a nação de Israel. O ser espiritual conduziria o povo em segurança por todo o deserto.
Os católicos mantiveram essa crença e, em várias regiões, começaram a celebrar um banquete em homenagem ao anjo da guarda. Por exemplo, Portugal celebra uma festa em 10 de junho em homenagem seu Anjo da Guarda e foi o primeiro país a seguir a devoção.
O Catecismo da Igreja Católica faz até uma referência passageira a essa crença (Catecismo da Igreja Católica, 75).
São Tomás de Aquino, o Doutor Angélico, que escreveu um magnífico tratado sobre os Anjos, também ensina-nos que não somente os homens, mas também as nações, as cidades e as instituições da Igreja, todos têm um Anjo da Guarda, escolhido por Deus, para guardá-las e reger os seus destinos segundo a finalidade para a qual Ele as constituiu.
O Anjo da Guarda Do Brasil
O Anjo da Guarda do Brasil era celebrado no dia 7 de setembro, muito honrado no período do Império. Embora esse anjo não tenha sido identificado como o Arcanjo Rafael, alguns bispos consagraram o Brasil a esse arcanjo, como protetor da nação brasileira. Tanto assim que, durante a Revolução de 1930, os brasileiros invocaram a proteção de São Rafael. Foram 21 dias de confronto sangrento: o movimento armado liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, culminou com o golpe de estado, que depôs o presidente Washington Luís e impediu a posse de Julio Prestes. A conclusão do conflito se deu no dia 24 de outubro, data em que se festejava São Rafael Arcanjo.
Outra informação relevante que vale uma verificação é que na basílica velha de Aparecida, aos pés de Nossa Senhora, está o Arcanjo Rafael.
Existe uma imagem do Anjo da Guarda do Brasil cuja origem não conseguimos ainda identificar, mas consta em um folheto com sua descrição, que reproduzimos aqui:
Numa mão o Anjo segura a Santa Cruz como que a implantando. Isso recorda o fato histórico e marcante da primeira grande Cruz levantada em terras brasileiras por ocasião da primeira santa Missa celebrada na praia da Coroa Vermelha no litoral sul da Bahia em 26 de abril de 1500. Portanto, símbolo querido e já presente desde o início da colonização. O Brasil no início foi chamado de “Terra de Santa Cruz”, por isso aos pés do Anjo a frase: Terra Sanctae Crucis.
Na outra mão o Anjo sustenta a pequenina imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que de forma especial resume e caracteriza a “espiritualidade” da nação brasileira. Podemos pensar que, se os Anjos das nações, direta ou indiretamente, intervêm na formação da nação a ele confiada, podemos acreditar que este Anjo de alguma forma guiou as redes dos pescadores que achariam a preciosa imagem. Por isso a capa do Anjo tem forma de rede, que também nos Evangelhos aparece e é de profundo significado. Quem podia imaginar que de um fato tão pequeno surgiria a Padroeira e Rainha do Brasil, tão amada pelos brasileiros! A túnica do Anjo representa o “pau Brasil” de quem o Brasil toma o nome.
No seu conjunto, seja pela Cruz em forma de bastão, os peixes e o amor ardente que brota do “coração” do Anjo como uma brasa ardente, tendo em conta a oração da Súplica Ardente aos Santos Anjos, de alguma forma emerge da imagem a figura do Arcanjo São Rafael. Não que seja ele mesmo, mas certamente pode existir certa ligação entre os dois Anjos, uma vez que o Brasil foi por alguns bispos no passado consagrado a esse Arcanjo, como protetor da nação brasileira e guia dos Tobias, Ragueis e Saras brasileiros.
Por fim, vemos embaixo do manto protetor do Anjo o mapa do Brasil, mostrando assim a sua proteção e carinho pela pátria.
Numa mão o Anjo segura a Santa Cruz como que a implantando. Isso recorda o fato histórico e marcante da primeira grande Cruz levantada em terras brasileiras por ocasião da primeira santa Missa celebrada na praia da Coroa Vermelha no litoral sul da Bahia em 26 de abril de 1500. Portanto, símbolo querido e já presente desde o início da colonização. O Brasil no início foi chamado de “Terra de Santa Cruz”, por isso aos pés do Anjo a frase: Terra Sanctae Crucis.
Na outra mão o Anjo sustenta a pequenina imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que de forma especial resume e caracteriza a “espiritualidade” da nação brasileira. Podemos pensar que, se os Anjos das nações, direta ou indiretamente, intervêm na formação da nação a ele confiada, podemos acreditar que este Anjo de alguma forma guiou as redes dos pescadores que achariam a preciosa imagem. Por isso a capa do Anjo tem forma de rede, que também nos Evangelhos aparece e é de profundo significado. Quem podia imaginar que de um fato tão pequeno surgiria a Padroeira e Rainha do Brasil, tão amada pelos brasileiros! A túnica do Anjo representa o “pau Brasil” de quem o Brasil toma o nome.
No seu conjunto, seja pela Cruz em forma de bastão, os peixes e o amor ardente que brota do “coração” do Anjo como uma brasa ardente, tendo em conta a oração da Súplica Ardente aos Santos Anjos, de alguma forma emerge da imagem a figura do Arcanjo São Rafael. Não que seja ele mesmo, mas certamente pode existir certa ligação entre os dois Anjos, uma vez que o Brasil foi por alguns bispos no passado consagrado a esse Arcanjo, como protetor da nação brasileira e guia dos Tobias, Ragueis e Saras brasileiros.
Por fim, vemos embaixo do manto protetor do Anjo o mapa do Brasil, mostrando assim a sua proteção e carinho pela pátria.