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Música: 6 Hinos para o Dia de Todos os Santos como você nunca ouviu

JIMMY NELDHAM
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J-P Mauro - publicado em 25/10/21
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De Louis Armstrong a Matt Maher, encontre a música certa para esta ocasião

A celebração do Dia de Todos os Santos é uma tradição que remonta ao século IX, e a Igreja desfruta de um repertório de belos hinos, alguns dos quais foram escritos pelos próprios santos, para essa ocasião.

Além dos hinos mais tradicionais, encontramos uma série de reformulações únicas de alguns dos hinos mais famosos do Dia de Todos os Santos. As letras são as mesmas, mas a música é muito diferente do hino coral padrão.

Não é incomum que um hino seja associado a várias melodias, que refletem a música do respectivo período de cada compositor. Aqui trazemos a você um olhar moderno sobre os hinos, com artistas de todos os tipos de gêneros elevando seu ofício em louvor ao Senhor.

1. “For All The Saints” – Dan Haseltine

Escrito pelo bispo anglicano William Walsham How, em 1864, “For All The Saints” tem sido um hino popular desde então. A música foi escrita como um hino processional para o Dia de Todos os Santos. Ele foi cantado na melodia conhecida como “SARUM” até 1906, quando foi publicado em um hinário diferente. Nesse ponto, a melodia foi substituída por uma nova, de Ralph Vaughan Williams.

Dan Haseltine, que gravou sua própria versão em 2015, segue a melodia de Vaughan Williams, embora vagamente. Haseltine a transformou em uma música descontraída, que parece feita para a estrada. De fato, ela é especialmente apropriada para isso, já que algumas das peças mais famosas de Vaughan Williams foram lançadas como “Canções de Viagem”.

2. “Sing with All the Saints in Glory” – Chris Wittington

Este é um hino épico que é frequentemente tocado no mesmo tom da “Ode à Alegria” de Ludwig Van Beethoven. Apareceu em hinários de todas as denominações cristãs desde que foi escrito, em 1873. O texto foi escrito por William J. Irons, um padre da Igreja da Inglaterra. Embora ele tenha alguns hinos em sua obra, Irons é mais conhecido por seus sermões.

O arranjo de Wittington se afasta da famosa melodia de Beethoven. É marcado por um ritmo saltitante. O bandolim e os violinos só aumentam a natureza única deste hino.

3. “Awake O Sleeper” – Morning Star

“Awake O Sleeper” é um hino do século XX do ministro episcopal Rev. Francis Bland Tucker. O texto não foi composto como um hino, mas encomendado como o texto de uma antífona coral. A música não foi publicada até 1982, quando se tornou um sucesso. É baseada em Efésios 5, 14 e outras partes da carta de Paulo.

"Morning Star" fez uma versão muito diferente do hino, com acompanhamento completo de uma banda. A música ainda tem alguns aspectos corais, com o cantor de fundo apoiando o cantor principal. Esta versão, no entanto, mergulha no território do prog-rock, com solos de guitarra intercalados ao longo da peça.

4. “Rock of Ages” – Jimmy Needham

Este hino do século XVIII foi escrito pelo reverendo Augustus Toplady, ministro anglicano reformado. Foi publicado pela primeira vez em The Gospel Magazine, onde foi recebido tão bem que foi rapidamente republicado em outros hinários.

Há uma história popular de como o hino surgiu, embora alguns argumentem que não seja verdade. Dizem que Toplady foi pego por uma tempestade enquanto atravessava um desfiladeiro em Burrington, na Inglaterra. Abrigando-se em uma fenda do desfiladeiro, Toplady teria recebido subitamente os versos de abertura.

Assim, essa é a ótima música que Jimmy Needham fez baseada neste famoso hino.

5. “When The Saints Go Marching In” – Louis Armstrong

Nenhuma lista de hinos do Dia de Todos os Santos estaria completa sem “When the Saints Go Marching In”, e nenhum artista é mais famoso pela interpretação do que Louis Armstrong.

A música está muito associada a Nova Orleans, assim também como a Louis Armstrong. Sua interpretação ao estilo de Nova Orleans se tornou a maneira padrão de tocá-la, com instrumentos improvisando em torno da melodia tocada pelo trompete.

6. “Litany of the Saints” – Matt Maher

A Ladainha de Todos os Santos é uma oração quase tão antiga quanto a própria Igreja Católica. É uma oração a Deus Uno e Trino, clamando a intercessão da Santíssima Mãe, dos santos e dos mártires. É mais comumente cantada na Vigília Pascal, nos batismos, na eleição de um novo papa e no Dia de Todos os Santos.

O tratamento de Matt Maher à Ladainha é um dos mais certeiros desta lista. Ele traz um pouco da instrumentação moderna, mas mantém o coração do hino.

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