Antes da tradicional oração do Angelus de 9 de julho de 2023, o Papa Francisco comentou o Evangelho do 14.º Domingo do Tempo Comum, mais especificamente, o trecho em que Jesus diz:
"Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos."
O Papa explicou que os "pequeninos" são aqueles que “estão abertos a Deus e se deixam maravilhar pelas suas obras. Eles sabem ler os seus sinais, maravilhar-se pelos milagres do seu amor".
O verbo "impressionar"
Nesse contexto, Francisco lembrou que nossas vidas são cheias de milagres e "sinais da bondade de Deus". O Santo Padre também afirmou que, muitas vezes, nossos corações são alheios a esses milagres e gestos do amor divino. Para o Pontífice, um verbo é capaz de modificar esse cenário. Disse o Papa:
"Impressionar: é um belo verbo que traz à mente a película de fotógrafo. Eis a atitude justa diante das obras de Deus: fotografar na mente as suas obras para que se imprimam no coração, para depois revelá-las na vida, através de muitos gestos de bem, de modo que a 'fotografia' de Deus-amor se torne sempre mais luminosa em nós e por meio de nós."
Ao final de seu comentário, o Papa Francisco provocou os peregrinos que compareceram à Praça de São Pedro:
"E agora perguntemo-nos: diante da maré de notícias que nos submerge, eu, como Jesus nos mostra hoje, sei contemplar as grandes coisas que Deus realiza? Permito-me maravilhar como uma criança com o bem que silenciosamente muda o mundo? Perdi a capacidade de me surpreender? E agradeço ao Pai todos os dias pelas suas obras?"
Como você responderia ao Santo Padre?